Diagrama representativo da metodologia da Pedagogia Histórico-Crítica (Saviani, 2012).
Prezados alun@s, bom dia! Tudo bem com vcs?
Esta é a área para postagem da Produção de Texto 2 (OTP). Relembrando… o aluno deverá produzir, ao longo do semestre, dois trabalhos escritos sobre o conteúdo programático da disciplina a serem postados no blog de aula, no início e no final do semestre (Prática Social Inicial do Conteúdo e a Catarse (Quesito de avaliação: Organização do Trabalho Pedagógico = OTP). Este texto final diz respeito a “Catarse” proposta pela didática na disciplina. Para Saviani, a educação é entendida como mediação no seio da prática social global. A prática social se põe, portanto, como o ponto de partida e o ponto de chegada da prática educativa. Daí decorre um método pedagógico que parte da prática social onde professor e aluno se encontram igualmente inseridos, ocupando, porém, posições distintas, condição para que travem uma relação fecunda na compreensão e encaminhamento da solução dos problemas postos pela prática social, cabendo aos momentos intermediários do método identificar as questões suscitadas pela prática social (problematização), dispor os instrumentos teóricos e práticos para a sua compreensão e solução (instrumentação) e viabilizar sua incorporação como elementos integrantes da própria vida dos alunos (catarse) (Glossário HISTDBR).
A Catarse diz respeito aos conteúdos incorporados e os processos de sua construção, ainda que de forma provisória, é chegado o momento em que o aluno é solicitado a mostrar o quanto se aproximou da solução dos problemas anteriormente levantados sobre o tema em questão em função das questões anteriormente enunciadas. Agora ele traduz por escrito a compreensão que teve de todo o processo de trabalho. É o momento em que o aluno estrutura, em nova forma, seu pensamento sobre as questões que conduziram à construção do conhecimento. Esta é a nova maneira de entender a prática social. É o momento em que o aluno evidencia se de fato incorporou ou não os conteúdos trabalhados. Este é o momento da avaliação que traduz o crescimento do aluno, que expressa como se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social (Portal da Educação). Neste texto para a postagem, o aluno deve explicitar quais conteúdos trabalhados da disciplina incorporou e, também, a compreensão que teve de todo o processo de trabalho da disciplina. Bom trabalho a tod@s!
Referências e Leituras Complementares
Mario Mariano Ruiz Cardoso e Marcos Francisco Martins. A catarse na pedagogia histórico-crítica. Link: https://www.researchgate.net/publication/312660683_A_catarse_na_pedagogia_historico-critica
Newton Duarte: A catarse na didática da pedagogia histórico-crítica. Link: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/183749
Pedagogia Histórico-Crítica. Portal da Educação: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/
Glossário “Navegando na História da Educação” do HISTDBR: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario.html
Mateus Henrique Turini e Fábio Fernandes Villela. Fundamentos de uma análise histórico-crítica sobre os desafios do ensino médio para a década de 2020. Link: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/e-mosaicos/article/view/46461
Boa tarde queridos alunos! Tudo bem com vcs?
Esta é a segundo área para “problematização”, isto é, a discussão juntamente com os alunos sobre os problemas enfrentados sobre determinado tema, objeto de estudo da unidade planejada pelo professor. Nesta semana iremos começar as vídeos-aulas no Canal Youtube do Professor Fábio Fernandes Villela. Trata-se de uma aula-piloto, peço desculpas pelos erros desde já e conto com as sugestões de vocês. Por favor, entrar no link: (Link: https://www.youtube.com/user/fabiovillela100/ ). Também iremos utilizar o GOOGLE MEET para tirar dúvidas. Iremos nos reunir em uma sala virtual para tirar dúvidas (quem quiser / puder, devido ao acesso a Internet), no horário programado do semestre. Por favor, escrevam nesta postagem as dúvidas sobre os textos, postagens, etc., para organizarmos as intervenções no Google Meet e eu me preparar para responder. Muito obrigado!
Relembrando a Pedagogia Histórico-Critica, segundo Mashiba e Serconek (2012), ao sistematizar o método da Pedagogia Histórico‐Crítica, Saviani (2008a) o divide em cinco momentos, sendo eles: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e prática social final. A Prática social é o ponto de partida, o primeiro momento, comum tanto ao professor quanto aos educandos, iniciando com um movimento dialético que vai da síncrese (visão caótica, fragmentada do todo) à síntese (conhecimento mais elaborado, científico) pela mediação da teoria. O segundo momento é o da problematização, isto é, da discussão juntamente com os alunos sobre os problemas enfrentados na sociedade sobre determinado tema, objeto de estudo da unidade planejada pelo professor. Na instrumentalização, o conhecimento científico deve ser elaborado conjuntamente entre professor e aluno, entretanto, vale ressaltar que o aluno parte de uma visão sincrética, não idêntica a do professor que já possui uma visão de síntese, e, portanto, media o conhecimento. A catarse, por sua vez, revela‐se na síntese final elaborada pelo aluno, que, partindo de sua realidade (conhecimento sincrético), por meio da mediação do professor, tem um salto qualitativo na aprendizagem, chegando a uma visão mais elaborada, de síntese. A catarse revela‐se na elaboração e expressão final da síntese em que o aluno foi capaz de chegar. Em sua nova prática social, o aluno alterou qualitativamente seu conhecimento pela mediação, em movimento dialético contínuo “[...] a prática social referida no ponto de partida (primeiro passo) e no ponto de chegada (quinto passo) é e não é a mesma (SAVIANI, 2005, p. 72)”, o ponto de chegada volta a ser o ponto de partida constantemente.
Bom trabalho a tod@s! Prof. Fábio Villela.
Leitura complementar:
O processo histórico da pedagogia histórico-crítica: gênese, desenvolvimento e organização didático-metodológica. (Mashiba e Serconek, 2012). Link: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/PDFs/7.32.pdf
(Archigrams: Prints of Modern Architecture Icons that Inspire)
Queridos alun@s, bom dia!
Esta é a área para a postagem da Produção de Texto sobre o Estado da Arte (SEA). O aluno deverá postar individualmente uma pesquisa livre (internet, livros, textos, google drive da disciplina, etc.) sobre o Estado da Arte da produção científica sobre o “ENSINO” de Sociologia, História ou Filosofia (temática livre para o aluno escolher), onde será avaliada a capacidade de pesquisa, leitura, interpretação, articulação dos textos da disciplina. A pesquisa é livre, não tem texto específico no Google Drive da disciplina. Estado da Arte é o nível de desenvolvimento em que se encontra, em um momento determinado, uma disciplina, técnica, ciência, etc. OBS: É para PESQUISAR e escrever somente 2 parágrafos. O aluno pode consultar os seminários já realizados anteriormente no Google Drive da disciplina: “SEMINÁRIOS” para ter uma base para a escolha da temática.
É comum encontrar a expressão “Estado da Arte” em teses acadêmicas, seja como parte da introdução ou no capítulo seguinte, que se destina a documentar o que está a ser feito atualmente no campo em estudo. Esse é um capítulo fundamental para explicar os acréscimos da tese ao estado de conhecimento atual. Conforme Ferreira (2002) as pesquisas conhecidas pela denominação “estado da arte” ou “estado do conhecimento” parecem trazer em comum o desafio de mapear e de discutir certa produção acadêmica em diferentes campos do conhecimento, tentando responder que aspectos e dimensões vêm sendo destacados e privilegiados em diferentes épocas e lugares, de que formas e em que condições têm sido produzidas certas dissertações de mestrado, teses de doutorado, publicações em periódicos e comunicações em anais de congressos e de seminários.
Bom trabalho a tod@s!
Leitura Complementar
FERREIRA, Norma Sandra de Almeida. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, São Paulo, ano 23, n. 79, p.257-272, ago. 2002.
Link: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n79/10857.pdf
ROMANOWSKI, Joana P.; ENS, Romilda T. As pesquisas denominadas do tipo “estado da arte” em educação. Revista Diálogo Educacional, vol. 6, núm. 19, setembro-dezembro, 2006, pp. 37-50, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Paraná, Brasil.
Link: http://www.ufpb.br/evento/index.php/18redor/18redor/paper/viewFile/2192/648
RIBEIRO, D. L. G. DA; CASTRO, R. C. A. DE M. Estado da arte, o que é isso afinal? Anais do III Conedu – Congresso Nacional de Educação, p. 1–10, 2003.
Bucky Fuller Dome Restaurant (MIT)
Caros alun@s de Pedagogia, Letras e Biologia, bom dia! Tudo bem com vcs?
A tarefa dos educadores e d@s educand@s desenvolve-se através de ações didático-pedagógicas necessárias à efetiva construção conjunta do conhecimento nas dimensões científica, social e histórica. Consiste em realizar as operações mentais de analisar, comparar, criticar, levantar hipóteses, julgar, classificar, conceituar, deduzir, generalizar, discutir explicar, etc. Trata-se da “Instrumentalização”, conforme apresenta Saviani (2013). Na Instrumentalização, o educando e os educadores efetivam o processo dialético de construção do conhecimento que vai do empírico ao abstrato chegando, assim, ao concreto, ao realizável. Esta fase, segundo Saviani (2013), consiste na apreensão dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados na prática social. Trata-se da apropriação das ferramentas culturais necessárias à luta que travam diuturnamente para se libertar das condições de exploração em que vivem. É o momento do método que passa da síncrese à síntese a visão do educando sobre o conteúdo presente em sua vida social.
Trata-se de se apropriar dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados na prática social. Como tais instrumentos são produzidos socialmente e preservados historicamente, a sua apropriação pelos alunos está na dependência de sua transmissão direta ou indireta por parte do professor. Digo transmissão direta ou indireta porque o professor tanto pode transmiti-los diretamente como pode indicar os meios através dos quais a transmissão venha a se efetivar. Chamemos, pois, este terceiro passo de instrumentalização. Obviamente, não cabe entender a referida instrumentalização em sentido tecnicista. Trata-se da apropriação pelas camadas populares das ferramentas culturais necessárias à luta social que travam diuturnamente para se libertar das condições de exploração em que vivem.
Continuando as atividades a serem desenvolvidas pelos alunos em suas casas, vamos fazer + uma produção de textos de leitura obrigatória da disciplina. O texto é aquele que o alun@ ficou responsável através do número da chamada. A lista de chamada de cada curso está no drive da disciplina. Relembrando…. “o aluno deverá apresentar um seminário ao longo do semestre, durante o Fórum de Debate, onde será avaliada a capacidade de leitura, interpretação, articulação e exposição oral de textos de leitura obrigatória. Será levado em conta o empenho do aluno durante”. Quesito “SST” da avaliação. Como estamos impossibilitados de nos reunirmos, utilizaremos o blog de aula para postar os 3 pontos que o aluno considerar importante. Quando voltarem as aulas, faremos a discussão dos pontos levantados e postados no blog, em sala de aula, no Fórum de Debates. O aluno deverá ler o texto correspondente ao seu número na chamada e postar no blog de aula até o dia 17 abril. Após esta data avaliaremos o que fazer, a partir das orientações da Reitoria da Unesp. Bom trabalho a tod@s!
Materiais complementares:
Vídeo: DERMEVAL SAVIANI | A pedagogia histórico-crítica: https://www.youtube.com/watch?v=13ojrNgMChk
PHC no Ensino de Ciências (PDF): http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1896-8.pdf
Dermeval Saviani: Texto – Escola e Democracia: Para Além da Curvatura da Vara:
https://portalseer.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/download/9713/7100
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